Queres saber como perder celulite?
E livrar-te daquela casca de laranja e alcançar as pernas tonificadas que tanto procuras?
Este é o guia para ti!


COMO PERDER CELULITE
Antes de procurarmos como perder celulite, seja em zona que for, é importante entender o que ela é.
A celulite trata-se de um fenómeno da pele que afeta mais de 80% das mulheres pós-adolescencia (1, 2). Geralmente é caraterizada por uma região da pele com uma aparência similar à da casca de laranja, que surge tipicamente na região superior das coxas e nos glúteos.
Podemos dividir a severidade da celulite numa escala de 0 a 4, onde 0 indica sem celulite aparente e 4 indica uma textura com depressões fortes e acentuadas.
O QUE CAUSA A CELULITE?
A celulite é o resultado da protusão de células gordas (adipócitos) na pele (3, 4).
Daí ser mais notável nas zonas onde tipicamente é armazenada mais gordura.


Fonte: Nurnberger & Muller 1978 e Angehrn, Kuhn & Voss 2007 (4).
COMO PERDER CELULITE
Embora quer a indústria cosmética apresente mil-e-uma propostas e produtos para tratar a celulite, a evidência científica (5-9) é clara:
Nenhum tratamento é completamente eficaz para remover a celulite, uma vez que todos os efeitos são ligeiros e meramente temporários.
Ou seja, por mais tratamentos ou massagens anti-celulite, nenhuma destas estratégias é eficaz a remover a celulite nas pernas, nas ancas ou onde for. Conseguem reduzir ou esconder a aparência durante um curto espaço de tempo, sim. Mas não a combatem por completo.
Mas felizmente há uma solução.
Em vez de tentarmos esconder o problema, vamos cortar o mal pela raiz!
ACOMPANHAMENTO PERSONALIZADO
Queres dar o verdadeiro salto nos teus resultados?
Trabalhar connosco e aprender a maximizar o teu treino e alimentação?
100% de acordo com os teus objetivos?
Sabe mais sobre o nosso Acompanhamento Personalizado Online – o nosso serviço premium, onde te trazemos os melhores resultados através de um acompanhamento completo. Aqui receberás não só um Planeamento de Treino e Nutrição 100% Individualizado, como também todo o apoio, atualização e monitorização deste planeamento ao longo de todo o acompanhamento.
A SOLUÇÃO
A severidade da celulite está correlacionada com a gordura corporal (10, 11). Ou seja, quanto mais gordura estiver acumulada no corpo, maior será a tendência para desenvolver celulite.
O que nos faz querer evitar grandes percentagens de gordura.
Mas não só. Ainda temos a parte positiva:
O emagrecimento está correlacionado com a diminuição da celulite, ajudando também a reduzir a sua aparência (4, 12). Tanto que mesmo competidoras de Bikini Fitness, que apresentam níveis de celulite consideráveis no seu período off-season quando têm mais gordura corporal, notam estas melhorias drásticas à medida que emagrecem.
Ao ponto da maioria das mulheres não apresentarem qualquer celulite visível abaixo dos 20% de massa gorda.
Aliás, grande do efeito dos tratamentos de cosmética deve-se ao efeito placebo que têm no emagrecimento (13-15).
Ou seja, para eliminar a celulite o primeiro passo é implementar um défice calórico – fundamental para emagrecer. Consumir menos calorias do que as que gastas é uma regra impreterível para a perda de gordura. Aliás, é a razão pela qual qualquer dieta para emagrecer tem sucesso. Sem esta condição, não há gordura que se vá.
E a melhor forma de atingir e suster este défice até atingires o teu corpo cobiçado é através de uma dieta adequada para emagrecer.
Mas emagrecer não é tudo. Por mais que a queima de gordura ajude substancialmente na redução da celulite, uma coxa “flácida” mais facilmente dará a impressão errada.
Então é preciso combater essa flacidez e “preencher” a pele para reduzir a espessura relativa das camadas de gordura subcutâneas.
E é aqui que entra o treino.
TREINO PARA PERDER CELULITE
Este será o grande responsável por manter as coxas e os glúteos “rijos” e “tonificados”. Através do desenvolvimento da massa muscular nestas regiões, tornando-as menos flácidas e atenuando qualquer gordura subcutânea.
Para isso, será necessário um treino de hipertrofia para os glúteos e para os membros inferiores, tão individualizado quanto possível para alcançar os melhores resultados. Portanto agarra no teu personal trainer ou online coach e toca a preparar esse treino baseado nas TUAS necessidades e nível de treino!
E se não queres esse compromisso, desafio-te a experimentar o nosso programa de treino Corpo de Bikini – onde tens mais de 1 ano de treinos focados no desenvolvimento de um corpo estético e feminino. Com várias opções, desde 3 a 6 treinos por semana e inúmeras possibilidades de exercícios.
CONCLUSÃO
Se estás à procura de saber como perder celulite nas pernas, ancas ou onde for, a solução é mais simples (e económica!) do que parece: emagrecer e desenvolver a massa muscular dessas áreas.
Sem cremes, géis ou tratamentos XPTO cujos efeitos apenas são temporários.
Bons treinos!
E não te esqueças…
QUEBRA OS TEUS LIMITES!
REFERÊNCIAS
- Sainio, E. L., Rantanen, T., & Kanerva, L. (2000). Ingredients and safety of cellulite creams. European journal of dermatology : EJD, 10(8), 596–603.
- Khan, M. H., Victor, F., Rao, B., & Sadick, N. S. (2010). Treatment of cellulite: Part I. Pathophysiology. Journal of the American Academy of Dermatology, 62(3), 361–372. https://doi.org/10.1016/j.jaad.2009.10.042
- Mirrashed, F., Sharp, J. C., Krause, V., Morgan, J., & Tomanek, B. (2004). Pilot study of dermal and subcutaneous fat structures by MRI in individuals who differ in gender, BMI, and cellulite grading. Skin research and technology : official journal of International Society for Bioengineering and the Skin (ISBS) [and] International Society for Digital Imaging of Skin (ISDIS) [and] International Society for Skin Imaging (ISSI), 10(3), 161–168. https://doi.org/10.1111/j.1600-0846.2004.00072.x
- Nürnberger, F., & Müller, G. (1978). So-called cellulite: an invented disease. The Journal of dermatologic surgery and oncology, 4(3), 221–229. https://doi.org/10.1111/j.1524-4725.1978.tb00416.x
- Green, J. B., Cohen, J. L., Kaufman, J., Metelitsa, A. I., & Kaminer, M. S. (2015). Therapeutic approaches to cellulite. , 34, 3, 34(3), 140-143.
- Luebberding, S., Krueger, N., & Sadick, N. S. (2015). Cellulite: an evidence-based review. American journal of clinical dermatology, 16(4), 243-256.
- Robinson, D. M., & Kaminer, M. S. (2017, December). Cellulite: a review of pathogenesis-directed therapy. In Seminars in cutaneous medicine and surgery (Vol. 36, No. 4, pp. 179-184).
- Rossi, A. M., & Katz, B. E. (2014). A modern approach to the treatment of cellulite. Dermatologic clinics, 32(1), 51–59. https://doi.org/10.1016/j.det.2013.09.005
- Zerini, I., Sisti, A., Cuomo, R., Ciappi, S., Russo, F., Brandi, C., D’Aniello, C., & Nisi, G. (2015). Cellulite treatment: a comprehensive literature review. Journal of cosmetic dermatology, 14(3), 224–240. https://doi.org/10.1111/jocd.12154
- Hexsel, D., Siega, C., Schilling-Souza, J., Porto, M. D., & Rodrigues, T. C. (2013). A comparative study of the anatomy of adipose tissue in areas with and without raised lesions of cellulite using magnetic resonance imaging. Dermatologic surgery : official publication for American Society for Dermatologic Surgery [et al.], 39(12), 1877–1886. https://doi.org/10.1111/dsu.12360
- Smalls, L. K., Lee, C. Y., Whitestone, J., Kitzmiller, W. J., Wickett, R. R., & Visscher, M. O. (2005). Quantitative model of cellulite: three-dimensional skin surface topography, biophysical characterization, and relationship to human perception. Journal of cosmetic science, 56(2), 105–120.
- Rawlings A. V. (2006). Cellulite and its treatment. International journal of cosmetic science, 28(3), 175–190. https://doi.org/10.1111/j.1467-2494.2006.00318.x
- Sadick, N., & Magro, C. (2007). A study evaluating the safety and efficacy of the VelaSmooth system in the treatment of cellulite. Journal of cosmetic and laser therapy : official publication of the European Society for Laser Dermatology, 9(1), 15–20. https://doi.org/10.1080/14764170601134461
- Byun, S. Y., Kwon, S. H., Heo, S. H., Shim, J. S., Du, M. H., & Na, J. I. (2015). Efficacy of Slimming Cream Containing 3.5% Water-Soluble Caffeine and Xanthenes for the Treatment of Cellulite: Clinical Study and Literature Review. Annals of dermatology, 27(3), 243–249. https://doi.org/10.5021/ad.2015.27.3.243
- Turati, F., Pelucchi, C., Marzatico, F., Ferraroni, M., Decarli, A., Gallus, S., … & Galeone, C. (2014). Efficacy of cosmetic products in cellulite reduction: systematic review and meta‐analysis. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, 28(1), 1-15.
2 respostas
Se me é permitido opinar, não posso deixar de dizer que celulite é uma doença, provocado por uma bactéria. É sempre acompanhada por uma inflamação, daí o termo “ite”. Tudo o resto, que se encontra no corpo, é gordura. E é igual nos membros superiores, abdómen, flancos e membros inferiores. É tecido vivo, nomeadamente da classe do tecido conjuntivo, agregado à pele e, tal como a pele, o tecido adiposo é uma peça só, com maior ou menor percentagem mediante a região do corpo. Os graus de gordura (e não de celulite) têm a ver com o rácio consumo vs gasto.
Mais do que permitido e um excelente complemento! Obrigado pelo contributo Pedro!